quarta-feira, 5 de março de 2008

Bons tempos aqueles

Já ouve um tempo em que humor na TV era realmente engraçado. Sem apelação, com idéias inteligentes e piadinhas simples, a gente podia escolher o que queria ver pra rir um pouco. a escacez de um humor com qualidade dói na alma. A gente acaba recorendo ao fundinho do tacho, o pouco que sobra do humor de qualidade nacional que [talvez] não tenha sido pasteurizado pelas corporações que cuidam da comunicação e aos enlatados americanos que rolam na TV aberta e em alguns canais por assinatura. Não me queixo tanto desses, porque alguns são de muito boa qualidade. Mas é muito triste lembrar que um dia nossos comediantes não tinham que apelar para o riso fácil e para o desfile de bundas para fazer rir.
O Zé Vasconcellos, em um show que eu assisti, me fez esborrachar de rir por uma hora e meia sem apelar para piadas de forte conotação sexual ou palavrões. Essas coisas fazem a gente pensar. Por que é que o humor tá puxando tanto pra esse lado? Por que é realmente engraçado ou porque "no lugar de coisas que provoquem o riso a gente põe bunda que dá o mesmo IBOPE"?
Dando uma pesquisada ao bendito arquivo santo do resgate da história da mídia mundial (também conhecido como YouTube), me deparei com esse vídeo aqui. Simples. Uma piadinha de boteco. Mas de um humor refinado e limpo. Por que não é mais assim?








Ah, em tempo. Hoje é aniversário de Heitor Villa-Lobos, nosso grande compositor.
Se não errei nas contas, hoje ele faria 121 anos.
Na Semana de Arte Moderna, em 1922, ficou famoso um episódio em que o compositor é chamado ao palco e entra com um dos pés calçado de sapato e o outro de sandália, com uma atadura chamativa no dedão. Interpretada como uma atitude de vanguardismo provocativo, Villa-Lobos é vaiado; depois viria a explicar que o ferimento era verdadeiro, demonstrando sua ingenuidade ante as reações ardorosas despertadas pelo evento.Passou duas longas temporadas na França, o maior reduto musical da época, através da ajuda financeira da família Guinle. Residiu em Paris entre 1923 e 1924, e de 1926 a 1930, quando voltou ao Brasil para participar de um programa de educação musical do governo de Getúlio Vargas. Nesse tempo, a influência de Stravinsky foi sobrepujada pela da música brasileira, seja a indígena, seja a dos chorões. Essas duas vertentes são bastante marcantes nos catorze Choros. Os temas nordestinos viriam a se fazer mais presentes na década de 1930, ao lado da inspiração reencontrada em Bach.
Se você quiser saber mais sobre ele, dá uma clicadinha aqui.
--tirei esse trechinho de biografia da Wikipédia--

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